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30 março, 2006

Disparidades!


As palavras tem o poder de mudar as perspectivas, consoante a nós próprios apesar de dispor uma certa autoridade na influência dominada pela cultura linguística, relativamente ao intelecto.
Existem pessoas, até mesmo aquelas que conhecemos durante a vida não tem a exacta noção do que acabaram por dizer inconscientemente, sem pensar o quão podem magoar ao proferir essas palavras.
Por vezes desejando não ouvir o dilatar labial, aquela típica frase interdita " Ai, ainda bem que não ouves para aturares..." fico inerte, de corpo paralisado! Habitando no consolo do silêncio, os pensamentos fervilham com a lentidão das imagens apanhadas e transpareciam bolhas melindradas nos poros da susceptibilidade. Secretamente, penso com a claridade da minha existência e perdoando a eles pois não sabem do que falam, não conseguem imaginar um mundo radicalmente diferente, aliás não fazem ideia do que é não ouvir numa sociedade demasiado empolgada pelo consumo.
Como podem eles dizer uma coisa dessas? Como tem a coragem de me dizer na cara? È preferível pensar antes de falar, porque também sou um ser-humano e tenho os mesmos sentimentos como qualquer pessoa...! Fiquei revoltada, senti-me misérivel perante um comentário desses... Apetecia-me tanto dar-lhes uma bofetada na cara, mas das grandes!
"Pensam que a minha vida é fácil? Não é! È complicado, é lutar contra as barreiras da sociedade, é ombrear lado a lado as pessoas intolerantes e ignorantes como um jogo competitivo onde a vitória dá-lhe mais prazer, mas a derrota é a coisa mais bela do mundo! Faz-nos levantar, faz-nos viver ainda mais para lutar aquilo que acreditamos realmente: mudar a mentalidade!"
QUE RAIVA!

23 março, 2006

Finalista Desnorteada II


A desumanidade das palavras maléficas projectara em mim, um tormento atroz dos torpedos disparados. Agarrei o bisturi, retirando demoradamente as balas perdidas no colete-de-forças, tento conseguido remover apenas três: o da atrocidade, o da cruealdade intolerável e o da indiferença para dentro do saco de provas.
Guardei-as generosamente na palma da mão, levantando voo em direcção ao meu coração para depois retribuir a minha fúria numa tempestade sumptuosa, disparando aguaceiros de jumbo. Lançado granadas explosivas em pleno ar, as lágrimas purificadas transformara magicamente em bestas afinadas e as balas perdidas moldaria a sua verdadeira personalidade em setas de prata.
Sentada na mesa, rodeada de colegas e juntos fizemos uma tarefa importante, recortando papéis aos quadradinhos e escrevendo dedicatórias em palavras douradas, craindo a moldura de brincolagem artificial, era porém a nossa ultima lembrança para recordar no resto da vida.
Trabalhos terminados, seguíamos a caminho do refeitório onde íamos almoçar mas neste preciso momento instala-se uma confusão para os lugares pretendidos. O soalho estava molhado e ninguém tinha apercebido, dei uma escorregadela monumental que por crer fiz descair os outros, um deles era o Bruno.
A frialdade expressiva no seu rosto moreno, os olhos castanhos contrariados e os dentes apavorados de enfurecimento, levantou-se sem dizer uma palavra e deu meia volta. Respirei de alívio, assentei-me e a meu lado havia um lugar vazio, mal esperava ele sentara aí com um riso malicioso.
- Memorex, é melhor não me chateares!
Fiz de conta que não tinha compreendido, mantive indiferente á sua presença, almoçando pacientemente e dialogando com a Andreia sentada á minha frente no meio de tantos rugidos. Inopinadamente, levei uma cotovelada deixando cair pedaços de arroz pela mesa. Perco a cabeça por um segundo!
- Não comeces!
- Já me fizeste ficar chateada, queres levar?!
Um doce sabor a vingança pairava como uma pena na cabeça, peguei no copo cheio de água e entornei-o no seu prato, satisfatoriamente! Os colegas riam-se desalmadamente e ele ficou tão calado que até o gato lhe comeu a língua, ofendido pela vergonha imensa de ser humilhado por uma rapariga. Pegou no utensílio metálico de quatro dentes espicaçados, iniciando uma distância percorrida rumo á minha face, ferindo-me sem piedade!
Fico paralisada perante tanta crueldade, de mão colocada no rosto e os olhares intimidados dos colegas fixavam-me profundamente. Vagarosamente fiz um movimento brusco, pontapeando e socando sem parar, ora puxava os cabelos e dando umas valentes bofedadas, sendo interropido pelas as duas professoras que nos separaram.
Silenciosamente, fomos para o executivo dar explicações do tal comportamento.
(... tem continuidade ...)

20 março, 2006

Finalista Desnorteada I


A Primavera, estação do primeiro ano acenou-me com afabilidade aprazível no adeus inevitável, na esperança de iluminar o meu sorriso em flores aromatizadas no próximo ano. Avista-se no horizonte uma mudança surreal do céu límpido sem nuvens a pairar, apenas o sol dá-me um abraço envolto de um círculo com esmaltes de ouro.
A tranquilidade é-me familiar, fico rendida aos seus afectos e encantos que me tratam como sua filha na designação comun de todos os corpos celestes, influenciada pela energia solar na esfera do Zodíaco e a permanente necessidade de mergulhar nos altos mares.
Um dia, as surpresas estavam embrulhadas em papéis boleados, de cores ás riscas. Tinha conseguido ultrapassar os obstáculos ao longo de quatro anos no Ensino Primário, sem ter reprovado uma classe.
Pórem, nesta altura durante a noite não tinha conseguido adormecer e as emoções eram tantas, assediavam os meus pensamentos acriançados. Acordei saturada de sono, meti-me de novo na cama e dez minutos depois a minha mãe destapou-me furiosamente os leçóis!
Sobressaltei de olhos semi-abertos, ainda meio sonolente tentado ler os lábios delicados e finos, cheios de expressividade daquela figura materna e elegante que transportava uma criança no ventre.
- Memorex! Acorda, já viste que horas são?!
- Ò mãe! Deixa-me dormir um bocadinho, está bem?
- Não é está bem, é já!
- Tenho de ir trabalhar, por isso filha despacha-te senão perdes a camioneta...
- Isto não é justo! Não tenho escola hoje!!
- Pois não, mas é o teu dia de Finalista, ou já esqueceste?!!
- Ahhh, é verdade!!!
Sai sa cama disparada que nem uma bola de canhão, vesti apinhada de pressa porque a camioneta ia passar pela avenida, e por um triz perdia a boleia! Caretas e sorrisos rasgados expostos na vidraça do transporte colegial, despedi da minha mãe depois dei um beijo ternurento na barriga orgulhosamente.
Subi, dei passos para ter com a Andreia mas fui barricada pelo Bruno. Este rapaz tinha sempre qualquer coisa nas mangas para me irritar, resumindo fazia a minha vida um inferno desde que entrei na creche, impulsivamente parei e disse-lhe:
- Bruno, deixa-me passar!
- Oh Memorex, não sabes dizer se faz favor?
- Eu a dizer se faz favor a um paspalho como tu?
- Cala-te! Não me chames isso senão levas!
- Coitado, deves pensar que tenho medo de ti! Põe-te é a milhas!
- Estás a pedi-las, Surda!!!
- O quê?! Que me chamaste?!! Repete lá o que disseste!
- Não repito! Tu percebeste muito bem Surda! Surda! Surda!
- Estás a gozar comigo, não é?! Não sou Surda! Tenho nome e é MEMOREX!!!
- O teu nome é S.U.R.D.A!
- OK, estás tramado!! (Dei uns valentes socos, e uns pontapés nas canelas, fiquei levissima e ele a chorar compulsivamente...!)
- Chamo-me MEMOREX!!! ESTÙPIDO!!
Avistei a minha melhor amiga, sentei-me a seu lado e não consegui conter as lágrimas da linguagem ofensiva dos torpedos labiais, acabados de serem antigidos na barreira da sensibilidade e disse baixinho: "Porque sou Surda? Porque eles não vêem que sou igual a eles? Sou assim tão diferente?"
A Andreia viu-me, disse-me para não ligar aquilo e de repente ao ver a queda das minhas lágrimas, chorámos as duas num abraço apertado e cheio de amizade.
(... tem continuidade ...)

18 março, 2006

Nova Particularidade

Prezados Bloguistas, tomei a iniciativa de criar um novo blogger desta vez dedicado ao meu Design Pessoal, portanto como sabemos o Design é um código enigmático na interpretação criativa dos cinco sentidos.
Uma linguagem que molda a sociedade através da metodologia intelectual e projectiva.
Espero que possam desfrutar este espaço artístico, e todas as críticas serão bem vidas.
Desejo-vos um bom Sábado!

15 março, 2006

As Algemas da Corrente Bloguista


Bom, demorei um tempinho a responder porque já tinha postado "O Acaso" e mais uma vez fui apanhada pelas Algemas da Corrente - Dona do excelente Blog - Baú do Silêncio.
Pretendo dedicar-lhe uma bonita homenagem:
Não sei se vou encontrar palavras adequadas dentro da minha cabeça mas vou deixar expremir pela espontaneidade que me caracteriza.
Querida SilenceBox, no dia 9 de Junho apareceste e deixaste o teu rasto no meu antigo site do msn, fui apanhada pela curiosidade gigantesca e resolvi vasculhar o teu Báu do Silêncio. Mal esperava o que me estava reservado, o meu coração emocionava ao ler cada frase e os meus olhares floresciam de contentamento, subitamente senti-me aliviada por saber que afinal existe alguém como "eu"!
Julgara que estava sozinha no mundo, navegando pelas ondas do silêncio na esperança de encontrar uma bóia de salvação.
Ao longo dos meses virtuais trocamos correspondência, cada uma via o blogger dos outros mas com certa ansiedade de reler os próximos posts e mais tarde deparámos nas coincidências vividas da forma como o rumo se tinha encaminhado de modo igual a uma de nós:
A perda de audição, a terapia de fala na oralidade, a escolaridade intregrada em turmas de ouvintes, tudo isto porém diversas afinidades.
Ès uma Pessoa e Mulher fantástica, mas muito especial de um grandioso coração dourado!
Sem mais palavras, carinhosamente Memorex.
Aqui vai a revelação das minhas cinco manias, na verdade tenho muitas!!!
1º- Não consigo resistir a um doce chocolate em barritas, como todos os dias um pedaço!
(Não me chamem gulosa, são obrigações de desportista... ehehe, tenho sorte!)
2º- Tenho a certa mania de ser uma autêntica arrogante para com desconhecidos.
(Caros amigos, não liguem a isso tá?! Descansem que com vocês não sou assim!)
3º- Gasto toneladas de euros em revistas de publicidade, fotografia, jornais e LIVROS!
(Aí coitada da minha mãe, não tenho culpa de ter o meu quarto cheios deles e necessito de ler palavras!)
4º- Desde que ninguém se meta comigo quando estiver de mau HUMOR, ai a impulsividade!
(O melhor é fugirem a sete mil pés! Senão... não digo nada!)
5º- A perdição dos Ténis confortáveis, resumido leves e desportivos que até chego exagerar!
(Hui, para a próxima tenho de ter cuidado com os euros... Marcas? Nem posso vê-los!)

As próximas cinco vitímas serão estes mas será que tem a amabilidade de continuar a corrente? Pensamentos do João, Diferença de Idade, FotoEscrita, Diafragma e MeninaMoranguinha.

[Cada bloguista participante tem de enumerar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que o diferenciem do comum dos mortais. E, além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue.]

13 março, 2006

O Acaso


Em todo o instante somos confrontados pelo princípio do acaso, mas quando falo de acasos refiro-me no condão da frivolidade. Apesar de não fazer nenhum sentido, a hesitação flutuante rompe a obscenidade da estranheza invulgar.
Posso imaginar, ao pegar o cd-rom e posteriormente a ter colocado no dedo, fi-la girar com ligeireza. A celeridade fugaz era de tal modo estridente, no ponto de mirar as linhas giratórias para além do horizonte uma reflexão ponderada e simultaneamente no acto de reflectir a sugestão de dois pensamentos confundidos.
Tal como se sucede na vida, a coincidência é um fruto do acaso entre dois acontecimentos inalterados e por mais extraordinário que sejam, não têm nenhuma justificação concreta.
Devo dizer, numa certa noite estava sonhando e mal acordei de manhã as coisas desenrolavam harmoniosamente com simplicidade, á medida que ia acontecendo não tinha dado importância mas subitamente notei que já tinha vivido este dia. Estranho, não é? De facto é impróprio e por outro lado surpreendente a capacidade da imprevisibilidade, entretanto interrogo-me constantemente disto até saber o porquê.

Confesso intimamente, que até me mete receio por isto estar acontecer vezes sem conta!
Será um acaso, uma coincidência ou outro imperativo qualquer?!
P.S- Precisei de desabafar!

09 março, 2006

Queda Aparatosa


Tinha-se transcorrido o período dos aguaceiros, os dias das nuvens acinzentadas e turbulentos vendavais cuspiam selvaticamente relâmpagos. Odiava a sensibilidade do frio gélido, que violava o pacto de imunidade permanecido impetuosamente dentro do meu corpo de juvenilidade.
O encanto da Primavera florescia na fragrância de um aroma perfumado, na fidelidade da Roda de vida. A grande Roda que inspira naturalmente a sua cadência, e rejuvenesce os descampados verdejantes de roedores, de aves rapinas audaciosas a voarem docemente sem fronteiras.
Borboletas de asas coloridas irradiando toda a sua pureza, é impressionante o caudal artístico que as imana, uma aura intacta.
Bem-aventurada, pego na bicicleta de mudanças e desço cuidadosamente das escadas do prédio. Antes de partir, confirmo se os pneus têm ar, coloco os pés nos pedais e começo andar devagarinho pela calçada.
Paro, olho nos dois lados da estrada e sigo em frente. Vou pedalando na corrente do trilho e descubro um novo acaso: o bairro mostra incredulamente a ambiguidade de duas realidades intemporais, a vila antiga e a cidade nova.
A desconformidade do inexplorado impressionou-me na subtileza ilustrada de uma década que os separam, do passado e ao mesmo tempo da actualidade, levando-me para um mundo abundamente incoerente.
Mais adiante, antevejo uma rampa obliqua num ângulo aproximadamente 120ª graus e poderia dizer com toda a certeza, é a minha descida preferida na dualidade acromática. Liderava o velocípede de duas rodas como se tivesse labaredas nos pedais e o gosto pela velocidade mexia comigo!
O sentir da brisa a tocar na face, o comando na orientação das rodas apressadas e o instinto avisava-me para abrandar, a sensação era de um êxtase inabalável! Neguei voluntariamente da advertência que não deu para evitar o perigo. O percurso da rampa tinha chegado ao fim, logo à frente existia uma curva apertada, inesperadamente aparece um carro na minha direcção! Desesperada, sem pensar muito bem o que fazer, travo bruscamente na roda traseira, sou arrasada pela estrada no bom sentido do equilíbrio, mas em vão! Tento outra maneira, viro a bicicleta para esquerda e pouso os pés no chão ajudando-me travar, poeiras elevam-se e sou tombada aos solavancos, tornando a minha queda imperecível no defeito do meu cálculo prudente.
Vi-me a ser disparada do ar para o pavimento, tento proteger a cabeça com as mãos e braços entrelaçados, apercebo de imediato nos golpes rasgados.
Calças esfarrapadas, joelhos esfolados e braços maltratados, elevo-me atordoada de dor e por mais incrível que pareça a bicicleta encontrava-se inteira!
As pessoas correm em meu auxílio, mas não percebo o que elas dizem, só leio pequenas sílabas: "Estás bem?". Bastou-me dizer sim, agarrei na bicicleta e fui para casa cheia de remorsos.
A memória perpetua-se até hoje na extremidade das minhas cicatrizes, quando olho para elas na suspensão da ocorrência acidental, e por falar em acasos não acredito em coincidências, apenas na circunstância que nos levam a ditar um momento. Se voltasse atrás, travava e a coincidência já não fazia qualquer sentido.
Ai, a minha juventude!
P.S- Feliz Dia da Mulher para quem aparece no blog, os meus votos atrasados.

01 março, 2006

O Silêncio da Palavra


Teclo na omissão da palavra, gosto do meu emudecer e de viver silenciosamente na virgindade das letras desabotoadas, prestes a serem desabrigadas pelo sopro do meu espírito místico e reservado.
Examino com clareza a veracidade do acontencimento, onde sou arrebentada pela emotividade dos meus olhares abrasados e cheios de vitalidade. De repente, um vulto figurado transparece á minha frente misteriosamente, avizinho-me com cautela do semblante que me dá índicios de temeridade. À medida que vou aproximando, o vulto fica cada vez mais pequeno mas poderoso.
Passos densos são camuflados pela miséria da lama pegajosa, o obstáculo torna-se díficil e a respiração é afogante, agonizante! O meu corpo quer desistir da caminhada, de ser atingindo pelas flechas da instabilidade, da incoveniência de lá chegar aos tropeções. O coração não deixa, prefere lutar até desvendar o enigma daquele objecto voador dentro da bola cristalina.
Caio, mas agarro com todas as minhas forças na ponta espicaçada do chão mas aonde está a outra metade? Não existe! È notável o abismo da monstruosidade soterrada!
Tenho de garantir a sobrevivência, faço balanceamento para cima suportando o peso do corpo.
As mãos estão feridas, magoadas e sangrentas a pingar ininterruptamente. Vejo-te enevoadamente e prevejo que me pertences, que me és destinado. Mas o que és? Um secreto confidencial?
Algo me diz para te pegar, fecho os olhos e apalpo-te ás minhas mãos, o efeito cristalindo desperta-se e eleva-se vagarosamente para o ar mas segundos depois inclina-se em alta velocidade esbochando para dentro de mim. Inopinadamente sinto estranheza na leveza do meu ser, o objecto já internado percorre por todas as veias e o ritmo cardíaco acelera impaciente de tremor!
Surge uma voz no meio das incertezas intermináveis, aquela voz é de inacção, de um imenso sossego:
"Ser do Silêncio, não tenhas medo de mim pois sou a outra metade que procuras em cada pensamento que juntas, e aquilo que vês na tua alma despida no mar de emoções. A graça que achavas transformou-se numa esperança da tenacidade, da força de ultrapassares todas as contrariedades.
Ès a energia de toda a essência que moves, que escutas e vês no profundo sigilo e eu sou a Palavra que complementa o teu equilibrio silencioso".
A luz cristalina descodificou um enigma sobrenatural que libertou-se do meu corpo, saindo do coração sob uma luz brilhante e intensa mas tão ardente de tanta luminosidade...
... sim, sei qual a minha finalidade para esta tal existência...