Ainda não tinha seis anos, continuava em mobilidade constante onde tinha tarefas por fazer, que basicamente era dividida por três actividades especializadas: terapia de fala, evolução de adaptação no colégio e apoio pedagógico, onde aprendi escrever uma palavra de cada vez para depois entender o seu significado.
Os meus avós transportava-me de carro, outras vezes em caso de avaria apanhavamos o autocarro do colégio para o NACDA (apoio pedagógico), e de seguida do colégio para a casa onde tinha mais uma árdua tarefa por parte dos meus pais que era os trabalhos de casa!
Eles sentavam no chão a meu lado, onde tinha á minha frente um espelho enorme desse modo ver-me dentro do reflexo e fazia os dedos a apontar em qualquer lado, quer nas minhas feições do rosto, os olhos, o nariz, a boca em todas as partes do corpo e dizer o que era exactamente, isso implicava um treinamento persuativo e doloroso!
Fazia birras monumentais, ponteava com todas as minhas forças nas portas do corredor, era sinal que estava fartissima de fazer os "trabalhos de casa".
Os resultados não tardavam a aparecer no que a formação veio a ser decisiva...
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