Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 2.5 Portugal License.

06 outubro, 2005

Entrei para o Colégio


O tempo passara depressa, tinha quatro anos quando entrei para o colégio onde iria começar a nova etapa da minha vida.

Uma área verde espaçosa em que a creche situava no centro com pinheiros á nossa volta e parque de divisões: campo de futebol, baloiços, escorregas, e uma casa de madeira.
Tudo me era estranho na sala com tons coloridos nas paredes, com fardas amarelas aos quadradinhos, as mesas arredondadas e cadeiras a nosso tamanho.
Tocar qualquer coisa que estava ao alcance dos meus olhos era um verdadeiro perigo...

Conheci os meus colegas, dos quais: Andreia (a minha melhor amiga de infância), Ana Rita (que detestava!), Ana Lúcia (a mimada), André (juiz), Bruno (adorava chateá-lo) e Filipe (o borracho da sala).
Todos eles queriam saber o que eu tinha nos ouvidos, até mexia-os e no fim ficava furiosa ameacei-os fazer uma grande tempestade de água!(devem estar a pensar que eu era uma santa, mas não, no fundo era rebelde).
Há uma cena para contar que nunca me esqueci e nem sei como fui capaz de fazer uma coisa dessas, enfim, ser criança é um autêntico perigo!

Eis o meu testemunho que vou passar:

Era um dia como os outros quando a porta estava aberta, entrou um cão dentro da nossa sala e desatámos todos a gritar, foi tudo muito rápido que eu não me assustei alias estava toda contente aos pulos, com a cara estampada de sorrisos.
As nossas educadoras avisaram para não nos aproximar que podia moder-nos, não lhes dei ouvidos porque não estava a perceber rigorosamente nada, então corri atrás do cão com as orelhas a saltar de cima para baixo e nesse momento fulgurante os outros seguiram-me, dois minutos depois vejo a andreia recuar para trás super aflita ai reparo os dentes caninos a abrir e instintuivamente agarro a cauda e puxo-o, virou-se para mim, agora era eu que estava em apuros corri a toda velocidade onde subi para cima da mesa e pequei numa cadeira com as minhas mãos desse modo proteger-me.
Recuei-me minuscolisamente, só que o espertinho da fera dera a volta e tive que ser rodopiada aos circuitos na mesa, depois tive a oportunidade única de baté-lo com a cadeira... só que o doido do Filipe meteu-se no caminho errado e levou um grande estrondo na cabeça!
Eram gritos e gritos por todo o lado, estava machado de sangue na face e tiveram que chamar a ambulância pois eu partira-lhe a cabeça com 1 cadeira!

INACREDITÀVEL



2 comentários:

Authentic Petite disse...

so posso dizer k quando te vir perto duma cadeira nao me meto mais ctg =PP
kdg

eu uma vez no ballet na brincadeira quase fiz uma miuda ficar sem os dentes da frente*.* depois eu conto-te melhor lol =P


bjux

SilenceBox disse...

Xiii, este acontecimento foi forte ;-) Uma recordação destas fica para sempre tatuada. O coitado do Filipe nunca te esquecerá.

Beijinhos gdes!