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21 outubro, 2005

Se a realidade fosse outra?


Era uma vez uma rapariga adolescente que decidiu parar a viagem no Planeta do Silêncio para descanso. Desconfiada e receosa com o ambiente que encontrara e não mostrava nenhum sinal de vida no meio da floresta, voltou á sua nave onde ia buscar os mantimentos de sobrevivência, visto que a sua missão estava longe de ser terminada... Pesquisava e anotava tudo que vira num pequeno bloco que trazia consigo, media os níveis do oxigénio, do dióxido de carbono e outras coisas científicas.
Chegou a noite, tremia de frio de cabeça aos pés, ouvia sons assustadores, era altura de preparar o seu saco de cama, após de ter comido enviou nele que lá se fechou os olhos, desejando que nada lhe acontecesse.
A luz da manhã batia a sua face, que carinhosamente acordou-a para continuar a descoberta, numa fracção de segundos via toda a gente sejam eles crianças, adultos e idosos a comunicar com uns outros de forma diferente com as suas mãos gestualizando e os seus corpos a ganharem expressão comunicativa de forma misteriosa mas tão intensamente humana que era difícil de a compreender.
Ela tinha um nome próprio de invulgaridade, chamava-se Silbane, e tinha olhos azuis-esverdeados vibrantes que de um momento para outro a cor mudava os horizontes coloridos, tão penetrantes que se via a escuridão submersa no seu ser, radiava toda a sua simplicidade e rara beleza, os seus cabelos azuis dourados a deslizar suavemente do seu rosto bronzeado e não era muito alta nem muito baixa, tinha uma altura mediana sinonimo de magreza da sua irreverente juventude.
Por tudo o que via Silbane, continuava fascinada e acabou por lhe alimentar ainda mais a vontade de saber e conhecer aquela mímica levemente expressada, estava caminhando pela cidade inteira e tudo o que vira lhe era completamente estranho e puramente estético como se a palavra fosse substituída pelos gestos humanos, uma língua diferente porque deu-se em conta que nunca antes tinha visto ou vivido na vida.
Cada edifício com lojas de consumo, sejam de objectos, roupas... havia um pormenor bastante interessante, todos eles por cima da loja ou lado da parede tinham uma placa de informações! Silbane continuava desesperada por não saber o que significava aqueles gestos humanos tentando pura e simplesmente procurar algo que a pudesse perceber o seu significado mesmo de verdade aquela linguagem desconhecida e mirabolante…
Conseguem imaginar se a realidade fosse outra?

2 comentários:

Anónimo disse...

O blog esta um espetaculo 5*... continua a xim miga... tkd4ever...bjokas ffx************

Anónimo disse...

Querida, amiga, nunca li uma história tão impecável, tao perfeito, tao explicito, tao sensivel, está execpcional, continua assim, que um dia darás uma grande escritora.
P.S: Adoro-te amiga, és a melhor pessoa que existe no universo, és insubestituivel.